quinta-feira, 6 de maio de 2010

Qualidade da água no Concelho de Castro Daire

ÀGUA ! (A saga continua)


Segundo o site do Município Castrense em www.cm-castrodaire.pt, no 1º trimestre de 2010 (Janeiro, Fevereiro e Março) os resultados das análises laboratoriais efectuadas à qualidade da água para consumo humano foram os seguintes:

ALMOFALA - FORA DOS VALORES
ALVA - FORA DOS VALORES
ARCAS - FORA DOS VALORES
BUSTELO - FORA DOS VALORES
CABRIL - CUMPRE OS VALORES
CAMPO BEMFEITO - FORA DOS VALORES
CANADO - CUMPRE OS VALORES
CASAIS DO MONTE - FORA DOS VALORES
CELA - FORA DOS VALORES
CODEÇAIS DE MÕES - FORA DOS VALORES
COTELO - FORA DOS VALORES
COURA - FORA DOS VALORES
COVELO DE PAIVA - FORA DOS VALORES
CUJÓ - FORA DOS VALORES
CUSTILHÃO - FORA DOS VALORES
EIRIZ - FORA DOS VALORES
ESTER DE BAIXO - FORA DOS VALORES
FOLGOSA - FORA DOS VALORES
GOSENDE - CUMPRE OS VALORES
GOSENDINHO - CUMPRE OS VALORES
GRANJA - FORA DOS VALORES
GRIJÓ DO GAFANHÃO - FORA DOS VALORES
LAMAS - FORA DOS VALORES
LAMELAS - FORA DOS VALORES
MÊA DE BAIXO - CUMPRE OS VALORES
MEZIO - FORA DOS VALORES
MOITA - FORA DOS VALORES
MOLEDO - FORA DOS VALORES
MONTEIRAS - FORA DOS VALORES
MOURA MORTA - FORA DOS VALORES
PARADA - FORA DOS VALORES
PEREIRA - CUMPRE OS VALORES
PICÃO - CUMPRE OS VALORES
RELVA - FORA DOS VALORES
RERIZ - FORA DOS VALORES
ROSSÃO - FORA DOS VALORES
SANTA MARGARIDA - FORA DOS VALORES
SÃO JOANINHO - FORA DOS VALORES
SOLGOS - FORA DOS VALORES
TERMAS DO CARVALHAL - FORA DOS VALORES
TULHA NOVA - CUMPRE OS VALORES
VALE ABRIGOSO - FORA DOS VALORES
VILA SECA - CUMPRE OS VALORES
VITOREIRA - FORA DOS VALORES

Facilmente se poderá concluir que das 44 análises recolhidas, 35 delas (cerca de 80%) obtiveram resultados que se encontram fora do valor paramétrico legislado.

Caso para perguntar:

•Que andam os funcionários responsáveis por este sector a fazer?
•Será que estes já foram chamados à responsabilidade, por quem de direito,por não terem cumprido com a função para a qual são pagos?
•Não terá o Munícipe, uma vez que a paga, direito a consumir água de qualidade?
•Se algo acontecer ao Munícipe em termos de saúde quem irá assumir a responsabilidade?
•Não terão os Munícipes o direito de saber que estão a pagar “gato por lebre”?

Eu, aqui na minha esquina, cá continuarei atento a estas anomalias na água, e não só, do Concelho de Castro Daire, saindo apenas para deslocações á Fonte dos Peixes, felizmente um bem precioso que ainda vamos tendo!

Zé da Esquina

in: http://quatroesquinas.blogs.sapo.pt/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Câmara Municipal de Castro Daire aumentou as taxas

«Nova forma de cumprir promessas eleitorais

Passados que estão cerca de seis meses do início de funções do executivo municipal socialista foi hoje o dia de apresentação na Assembleia Municipal de Castro Daire da melhor forma de cumprir promessas eleitorais.

Quem se recordar ainda da promessa feita, quando em campanha eleitoral, aos microfones das rádios locais pelo actual Presidente do Município de, por uma questão de solidariedade para com os Castrenses, logo que chegasse ao poder baixar o valor das taxas e dos impostos de cariz municipal, poderá acompanhar-me neste raciocínio.

Ora, segundo uma lei aprovada em 2006 que impõe a fundamentação económica do valor das taxas cobradas pelos municípios, a fim de, designadamente, impedir a aplicação de taxas arbitrárias sem qualquer justificação, com data de entrada em vigor diferida até ao 1º dia de Maio do corrente ano, todos os municípios foram obrigados a rever o seu regulamento e tabela de taxas.

Nos termos do nº 1 do artigo 4 dessa lei, o valor das taxas das autarquias é fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade e não deve ultrapassar o custo da actividade ou o benefício auferido pelo particular.

Nova lei publicada já em 2007 vem impor igualmente que as taxas dos municípios terão de ter como valor máximo o custo suportado com a prestação do serviço.

Contudo, perante isto, à portuguesa, aí estão as autarquias a lançar mão de uma lei para justificarem a criação de inúmeras taxas em áreas antes englobadas genericamente num campo ou noutro e para, simultaneamente, aumentarem de forma brutal o preço dos serviços que prestam e dessa forma pagarem mão de obra que, eventualmente, por falta de projectos a apreciar, já está a mais ao seu serviço.

Daí, desenvolverem critérios indecifráveis para procurarem justificar, por exemplo, que autenticar (pôr uma assinatura e selo branco) um documento passe a deixar de custar 3 € para passar a custar 10 €. Ou para dizerem que emitir uma certidão de teor de uma página (uma fotocópia com rubrica e selo branco) deixou de custar 5 € para passar a custar 16,63 €. Claro que se o documento tiver 10 páginas custará 166,30 € e por aí adiante!

Se emitir esta certidão custa este valor à autarquia, certamente que algo estará errado!
Mas se fotocopiar uma página passou a custar 1€ em vez de 0,50 €, uma fotocópia A4 da planta do PDM passou de 2,50 € para 31,24 €
Emitir um alvará para construção numa moradia até 250 m2 passou de 30 € para 175,92 € e para um barracão com mais de 500 m2 passou a custar 625,92 €, tudo isso além de outros relevantes acréscimos que só se entenderão quando precisarmos dos respectivos serviços.

Foram estes valores das novas taxas que o executivo municipal socialista castrense fez aprovar hoje em Assembleia Municipal, não por qualquer imposição legal, sim pela vontade de ir ao bolso dos castrenses buscar mais umas centenas de euros sempre que queiram mexer uma palha.

E, nem digam que os outros municípios, Viseu, Porto ou Lisboa, por exemplo, também assim fizeram, porque além de Castro Daire não ter a capacidade económico financeira desses outros (quem não se lembra de terem andado a dizer que éramos o município mais pobre do país?) nalguns casos nesses municípios algumas destas taxas que referi são inferiores.

S. João da Madeira decidiu baixar algumas taxas que praticava em 30% e extinguiu outras.
Mas essa solidariedade não chegou cá.
http://aneldepedra.blogspot.com/

Seguidores