segunda-feira, 4 de julho de 2011

Resposta à Nota Informativa do Senhor Presidente da Câmara de Castro Daire

NOTA DE IMPRENSA


Resposta à Nota Informativa do Senhor Presidente da Câmara


Considerando as afirmações constantes da “Nota Informativa” publicada no site oficial e institucional da Câmara Municipal de Castro Daire, o PSD vem aqui, publicamente manifestar o seu repúdio e indignação pela forma como a mesma foi publicada, bem como relativamente ao teor das afirmações que aí são proferidas, que em nosso entender não correspondem à verdade.
O PSD não compreende e não aceita que um site institucional, pago por todos os munícipes seja usado pelo Senhor Presidente da Câmara para fazer campanha político partidária e para pôr em causa, com afirmações graves e não provadas, a actividade de anteriores executivos.
Note-se, também, que o Senhor Presidente da Câmara, através da Nota Informativa publicada, falta à verdade e deturpa as informações e questões que foram colocadas durante a última reunião da Assembleia Municipal, onde foi questionado sobre o aumento, em 2010, ano de sua inteira responsabilidade, de quase 300 mil euros em custos com pessoal.
Se o Senhor Presidente queria esclarecer alguma coisa deveria ter colocado, na Nota Informativa, o valor dos encargos com o pessoal também em 2010 e não deveria ter-se ficado apenas pelos anos de 2004 a 2009.
A determinada altura o Senhor Presidente refere que os custos com pessoal aumentaram devido, e passo a citar “As indemnizações e encargos com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular”.
Aos explicitar os valores da despesa com pessoal de 2004 a 2009 estes já incluem todos os encargos com os professores das Actividades de Enriquecimento Curricular, só lá faltando, para comparação, a ser feita pelos munícipes, o valor das despesas nesta mesma área das Actividades de Enriquecimento Curricular, relativas a 2010, que são da sua inteira e exclusiva responsabilidade.
Convêm salientar que já no mandato do Senhor Presidente Fernando Carneiro, o número de escolas do primeiro ciclo do ensino básico foi reduzido pelo que a respectiva despesa deveria ter diminuído e não aumentado.
No entender do PSD, nada justifica o aumento de quase 300 mil euros, num só ano, com o Recursos Humanos da Câmara, até porque todos os serviços estavam já devidamente dotados de pessoal, não se justificando novas contratações.
Não fica bem, e as pessoas não irão cair no embuste, dizer que os aumentos verificados em 2010 não são culpa do actual executivo. Mas afinal, quem é que governa o concelho desde o início de Novembro de 2009?
O Senhor Presidente não se pode esquecer que este executivo já leva quase dois anos de mandato, está na altura de assumir os seus erros, as suas opções e a sua responsabilidade pelo
atraso, a discriminação e o partidarismo a que o Senhor Presidente tem votado a gestão deste município.
Para bem da verdade, o Senhor Presidente deveria explicar o que quis dizer, no site oficial da Câmara Municipal, e não num site do PS, ou num qualquer meio de comunicação social, as afirmações que cito: «podemos ver que o descontrolo com a despesa de pessoal, devido a contratação a “seu belo prazer”, tem vindo a crescer anualmente desde há muito, principalmente no Executivo que nos antecedeu», fim de citação.
É de uma total falta de consideração e de ética para com os munícipes usar um site de uma Instituição que deverá ser apartidária e ao qual os potenciais visados não têm acesso para usar do direito de defesa e de resposta.
Este episódio revela a forma como o Senhor Presidente usa as funções para que foi eleito.

A Comissão Política Concelhia

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Alguns comentários do Blog «Ecos do Paiva» a propósito do post anterior

Anónimo disse...

Aviso de Saúde Pública

Castrenses, chegou uma nova epidemia a Castro Daire, muito pior que a Gripe a A. Esta nova epidemia foi designada de "Dor de Cotovelo", ataca principalmnete aqueles que gostam de criticar em blogs, que gostariam de estar na posição que os outros têm.
A cura desta epidemia só é feita da Psiquiatria, ou senão podem também ir aos curandeiros, curar o mal de inveja, pode ser que resulte.

Deixem trabalhar quem trabalha. Antes de qualquer comentário ou qualquer crítica que aparece no pots do blog, e já que têm tempo, dado o tempo que passam aqui a falar o que não devem, pesquisem primeiro o factos reais, e depois verão que as coisas não são como estão escritas em "Partidarite Crónica".
Tenham lá santa paciência, o que é demais é moléstia.

22 de Fevereiro de 2011 06:05

Anónimo Anónimo disse...

Sem dúvida nenhuma. Escreve muito bem que o que é demais é moléstia. A maior moléstia é essa doença que contagiou o Fernando Carneiro que o leva a dar tudo áqueles que o apoiaram nem que tenham a cabeça vazia. O trabalho se não se fizer fica por fazer. Se não se sabe, em vez de melhor, faz-se pior e o que interessa é dar de comer a essa malta.Se fosse a carteira do sr. Fernando Carneiro a pagar a gente que escolhe e a preguiça de alguns! Pensam que fazia o que faz?Assim não lhe sai do bolso.

22 de Fevereiro de 2011 07:10

Anónimo Anónimo disse...

A Castro Daire chegou mesmo uma epidemia que é a febre da ignorância e como ignorantes atraiem ignorantes está a deixar de ser epidemia para ser numa pandemia. E a pandemia da ignorância é do pior que pode acontecer a um povo porque se desconhece tudo, inclusivé desconhece-se que se desconhece. E quem desconhece que desconhece nunca quer conhecer para deixar de ignorar. Isto é trágico

22 de Fevereiro de 2011 09:29

Anónimo Tojal disse...

Por acaso não sofro da dor de cotovelo, mas doi-me ver o senhor Carneiro e o seu rebanho a portarem-se como se esta terra fosse a sua pastagem, não deixando nada para outras ovelhas e outros carneiros que também têm direito á vida. E não é que estão a comer do orçamento e alguns e algumas ainda são arrogantes até parecendo que estão em casa deles e delas? Isto só visto! Bem dizia a tia Aida em campanha :"agora vamos para lá nós". Ainda não estarão lá todos? Aqueles que tiveram promessas de emprego apertem com eles, mas cuidado que já lá estão tantos e tão apertados que pode começar a faltar o ar a alguns, mas podem estar descansados porque o senhor Fernando já fez um seguro para "faltas de ar", "gases" e odor a transpiração. Se isto não funcionar, tenham paciência porque isto não pode ser tudo ao vosso jeito. Têm de sofrer um bocadinho e não viemos ao mundo para sofrer? O que é que são mais que nós, os que estamos fora do tacho?

22 de Fevereiro de 2011 12:03

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A propósito do Sr Fernando Carneiro, Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire

Texto citado do Blog «Ecos do Paiva»

Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011

PARTIDARITE CRÓNICA

Quando o Presidente da Câmara começou a dizer que “ quem manda é o Carneiro” considerámos isso como deslumbramento com o “PODER”

Mas depois de tão despudorada afirmação, repetida várias vezes, o Presidente da Câmara vem manifestando atitudes de quem quer ser protagonista de uma partidarização de tudo o que puder. A esta intenção de partidarizar junta-se uma vontade de discriminar, de perseguir e de vingar-se relativamente a todos os “desalinhados” da sua política, da sua prática e que não se rendem nem se convertem ao seu Socialismo .Aliás, á medida que se revela, mostra o seu modo de actuar e demonstra as suas incapacidade, crescem as manifestações de desprezo e de quem recusa sentir-se representada por ele. E, por mais que tente, não pode “dar” o que não tem nem consegue “cortar as raízes ao pensamento”. Segundo o que nos ensinaram em História, o fascismo também tentou isso mas não conseguiu.

Os primeiros sinais de partidarização começaram com compensações aos apoiantes e aos que juraram apoio diário á CARTILHA do chefe começando suavemente a campanha e intensificando-a á medida que se aproximarem eleições. As formas de compensação foram várias e suficientemente conhecidas. Para uns foram empregos e para outros promoções, palco para exibição de vaidades e satisfação de outros interesses pessoais. Modos de viver!

Alguém deu conta da “disponibilidade” de uma instituição que devia ser de misericórdia para que Fernando Carneiro arranjasse empregos para umas e prometesse empregos a outras. Além disso, a irmandade poderá servir para dar a sua representação a um irmão do executivo noutras instituições. Isto já esteve para acontecer, não aconteceu mas poderá vir a acontecer na política, política que o catecismo não inclui nas obras de misericórdia, mas é bem capaz de haver por aí um novo catecismo. Catecismos!

Para as eleições presidenciais foi o Presidente da Câmara a decidir quem estaria nas mesas. O que fez? Manteve as pessoas que lhe são fieis, “correu” com as que julgou que estavam “desalinhadas” com ele e para as substituir meteu outras, até sem experiência, mas que tinham essa soberana qualidade de merecerem a confiança de Fernando Carneiro e da sua seita. Esta foi de um “mestre” que perdeu uma boa oportunidade de mostrar alguma “grandeza”. Mas quando tudo é pequenino… É pequenino!

Quando confrontado por várias pessoas sobre esta sua atitude de beneficiar “os seus” desculpou-se, como já é costume, com os técnicos. Mas que técnicos? Eram os técnicos que conheciam a gente do PS nas freguesias? Apesar da indignação cumpriu-se o supremo desejo de Fernando Carneiro de “enfeitar” só com “rosas” as mesas das eleições presidenciais. Lindo! Muito lindo!

Mas o povo, provando que não é o seu rebanho, fez ver a Fernando Carneiro que não são as pessoas que estão nas mesas que decidem os resultados das eleições. Por isso, Cavaco Silva ganhou em todas as freguesias e Manuel Alegre , que Fernando Carneiro apoiava, perdeu em todas as freguesias do concelho obtendo um número insignificante de votos. Esta foi a “grandeza” de um povo que deu uma grande lição a quem tem uma visão tacanha da democracia, da política e as reduzem ao triste carneirismo, ao beatismo bacoco e a um “folclore” que usa situações difíceis da vida de alguns. Tão bizarras são as atitudes que as pessoas já se vão apercebendo da hipocrisia e do oportunismo! . A democracia e a política devem ter muito mais alcance do que privilegiar as “tropas”ou os 70 euros ganhos num dia de eleições. Ainda Fernando Carneiro dizia que a sua vitória eleitoral era a chegada da democracia a Castro Daire!!! Que ideia de democracia!!!

Independentemente dos erros cometidos por quem está nos Bombeiros, esteve ou está na Câmara, foi triste o espectáculo a que assistimos, no Verão, por parte do Presidente dos Bombeiros e do Presidente da Câmara na comunicação social . E aquelas entrevistas na Rádio Limite onde foi lavada tanta”roupa suja”!!! Se ao Presidente dos Bombeiros ficou mal, ao Presidente da Câmara ficou pior tanta foi a falta de nível. Um é Presidente de uma Associação. O outro é Presidente de um concelho e é-lhe exigido que não desça ao nível da lama. Deixando de lado o triste “espectáculo”, este mau relacionamento só existirá enquanto não houver nos Bombeiros uma Direcção da simpatia de Fernando Carneiro, em que ele “mande” para arranjar lá mais uns empregos e “comande o comandante” como já quis. Esperem e verão se não acontecerá o que prevemos. A partir daí não faltarão subsídios camarários. “Gestão exemplar” e sobretudo muito isenta. Isenções!

Mas a tentativa de Fernando Carneiro de partidarizar as instituições e de dar a todas a “cor de rosa” é tanta que o homem descontrola-se e dá nas vistas. O processo de eleição do Director da Escola de Mões teve um carácter político como nunca se tinha visto em qualquer outra. O Partido Socialista tratou de arranjar todas as “espingardas” e, embora com dificuldade, conseguiu eleger um Director que, por sinal, esteve só um ano e que não deixou saudades nem boas recordações á maioria dos professores devido a várias razões. A experiência de Mões foi tão mal sucedida que gente do PS foi a primeira a ter problemas com o tal Director e que, por isso, quer ver ao longe essa criatura e, se possível, não a avistar. Cá se fazem, cá se pagam!

Entre a Câmara e as escolas deve haver colaboração, mas a má experiência de Mões, de invasão da Escola por parte do Partido Socialista deve servir de lição a todos os partidos políticos, a todos os funcionários, aos pais e, sobretudo, a Fernando Carneiro, á sua vontade de “mandar”, de controlar e de partidarizar tudo. Um nojo!

Fernando Carneiro deve corrigir essa tentação de partidarizar o que lhe for possível. Deve ter noção do” seu poder “e ver que as instituições são autónomas, que têm vida própria e que não querem a tutoria da Câmara nem do seu presidente. “A massa cinzenta” desta terra não aceita intromissões partidárias que só empobrecem as instituições, as associações, a vida das escolas. Estas devem ser apoiadas, mas devem “respirar”por si mesmas porque nunca precisaram de “respiração assistida” por qualquer Presidente da Câmara ou por alguém “mandado” por ele.

Os alunos, os pais, os professores e os funcionários gostam de um bom relacionamento entre a escola e a comunidade mas dispensam bem a partidarização do que não é partidarizável nem deve ser partidarizado.

Pelo que se sabe, Fernando Carneiro começou por dar sinais de uma “partidarite aguda” mas diz quem sabe que está a “evoluir “ para uma” partidarite crónica” e dizem os entendidos que pode ser grave. Por isso, tem de ser ajudado com umas explicações. O Manual de Instruções que lhe recomendamos diz que não deve ter certas tentações como a de danificar as funções, a de querer “meter o nariz” em todo o lado, onde haja um cheirinho a poder, a influências, a empregos como acontece na ASSOL, onde está a filha como funcionária.

Que a partidarite não alastre ,qualquer que seja o Partido ,porque a política partidária já teve melhores dias e a prova é dada pelo povo, cada vez mais, nas diversas eleições.

Digam ao Presidente da Câmara que o dever de apoiar as instituições não dá o direito de invadir e de mandar. Nas instituições não é como na Casa do Povo e ser Presidente de Câmara exige muito mais do quer ser funcionário da Segurança Social onde atendia os necessitados e gente que se deixava iludir por um falso poder de dar ajudas

Agora vamos nós todos ajudar para que a “partidarite” de Fernando Carneiro não se agrave e se “cure”.

sábado, 27 de novembro de 2010

FERNANDO CARNEIRO FEZ UM ANO

À medida que se aproximava o fim do primeiro ano de Fernando Carneiro imaginávamos que haveria festa rija entre camaradas, amigos e apoiantes. Mas pensávamos que a festa decorreria sem grande alarido. Enganámo-nos porque o nosso presidente, imaginativo como é, surpreendeu-nos mais uma vez. E já vimos que não vale a pena fazer previsões com ele porque saem sempre furadas.

Pois o senhor Fernando Carneiro, querendo fazer eco do que fez e como fez durante o ano como presidente da Câmara, tratou de convidar televisões, rádios, jornais e pasquins para fazer o balanço (ou o balancete?) dos 365 dias. Até aqui tudo bem, com o senão de não terem comparecido as televisões, as rádios de cariz nacional. E de tantos e tantos jornais parece que apareceu um, o que não deixou de ser frustrante para quem fizera um programa tão grande para a festa.

Mas o senhor Fernando Carneiro, convencido das suas capacidades oratórias, com discurso fluente e rico de vocabulário só ao alcance de grandes escritores em prosa e em poesia, convidou os amigos, os apoiantes, os camaradas, os presidentes das juntas e outra gente para terem o privilégio de assistirem á sua actuação no palco do Centro de Cultura. Sim, da cultura, porque é um homem que bafeja e transpira cultura.

Com tantos convites a tanta gente esperava-se casa cheia e que nem coubessem lá todos os convidados, o que seria mal feito se não houvesse lugar para todos porque, quando se convida alguém ,o lugar deve estar garantido.

Mas como tínhamos receio de enorme adesão, fomos cedo porque queríamos ficar sentados dado que a idade não perdoa e temos problemas de reumatismo. Não aguentávamos ficar em pé durante o discurso, obrigatoriamente longo a que se acrescentariam muitas perguntas de tantos jornalistas aguardados, mas que, pelo que soubemos, uns foram para Lamego e outros para Viseu por falta de placas a indicarem o local do espectáculo. Com tantas coisas há sempre coisas que escapam, o que foi uma pena e os jornalistas não sabem o que perderam.

Para nosso espanto, a maior parte das cadeiras ficaram vazias. Fomos para aí uns vinte heróis a assistirem á actuação do senhor Fernando Carneiro que meteu música ,daquela de embalar, que até ficámos ensonados. Mas como não podia faltar também meteu água como já se previa e nós, já com esse receio de nos molharmos ,escolhemos cadeiras daquelas lá de cima porque assim tínhamos tempo de fugir se víssemos a água a subir como vimos.

O discurso que nos foi servido pelo artista foi uma salada russa. Esperava-se por balanço de um ano, mas falou-nos do passado em que disse que fez muito e tudo bem feito, falou-nos do presente e até já fez o balanço do futuro, misturando água, casca de banana para escorregarmos e intenções que adivinha num país e num concelho onde não há falta de dinheiro, mas apenas tempo de o gastar. Ficámos tão contentes que não conseguimos conter as lágrimas com tamanha emoção. E não admira porque até as pedras da calçada ficaram em sobressalto. Vejam como não terá sido o espectáculo. Aquilo, só visto, não há palavras!!!

O senhor Fernando, a dado passo, garantiu que com ele não há trabalhos a mais. Nada mais certo porque isso já todos nós tínhamos visto ao longo do ano. Toda a gente reconhece que o que houve foi trabalhos a menos. Mas como já sabíamos isso, o senhor Fernando podia ter-nos poupado ao sacrifício e deixar-nos descansados sem nos convidar. Tinhamos merendado bem em casa, a tempo e horas. Mas á primeira quem quer cai e á segunda cai quem quer. Nós não queremos cair mais. O que o senhor Fernando não disse é que meteu pessoal por cunhas, está a gastar dinheiro com gente que nada faz e que até reorganizou os serviços onde conta com espiões do “ diz-se,diz-se”, formado com funcionários que vergavam a mola e agora estão de costa todo o dia, andando na vila, nos cafés a ouvirem para contarem. Ao que isto chegou! Parece que o chefe da Brigada é um ex-cobrador das águas. Entendem?

1 comentários

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ECOS DO PAIVA - Saúde, Educação

AS VOLTAS DA SAÚDE


A Casa do Povo de Mões passa a ter menos um médico. Ainda havia a esperança de que fosse substituído e que o Presidente da Junta e o Presidente da Câmara viessem a terreiro lutar contra a redução dos serviços de saúde em Mões. É isso que costuma ver-se noutras freguesias e noutros concelhos.
Se ficámos surpreendidos com o silêncio do Presidente da Junta que não tugiu nem mugiu, mas mais nos surpreendeu o que lemos num artigo do senhor Presidente da Câmara em que concorda e até justifica a redução de um médico em Mões. Quem não tem médico em Mões que vá a Castro Daire. É assim? Por cá, é.
Vai-se dizendo que o Centro de Saúde vai fechar durante a noite. O assunto parece não preocupar os responsáveis pelo concelho, pois até agora nada disseram. Pelo exemplo de Môes, esperamos que depois do encerramento do Centro de Saúde, o senhor Presidente venha justificar o que o Governo fez e dirá que não era preciso. Castro Daire não está com rouquidão. Castro Daire está mesmo sem voz.
Todos sabemos que o Centro de Saúde, com o pessoal e os meios que tem, resolve muitas situações que não precisam de exames evitando horas e horas de espera nas urgências em Viseu.
Nalguns lados age-se, noutros reage-se. Por cá nem se age nem se reage.

Domingo, 1 de Agosto de 2010

O SILÊNCIO É COM ELES


Entre os nossos políticos há os que se distinguem pelo silêncio.
É verdade que, por vezes, vale mais estar calado. Mas nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Entre os do PS, do sr. Moita e do dr. Rui, dizem que são assim, que falam pouco, quase nada e nós ,com os “ecos”, ainda não os ouvimos e andamos cheiinhos de curiosidade para conhecermos a tonalidade das suas vozes, até porque um é acompanhado, há anos, por um cantor e o outro é de terra de música e de músicos que também é ou já foi. E a ser, seria ou será cá um músico de se lhe tirar o chapéu.

Como o senhor Moita é conceituado contabilista, deve saber como vão as contas que é assunto que também nos interessa, embora estejamos tranquilos porque, pelas nossas fontes, a preocupação é dar destino ao dinheiro que é aos milhões e mais milhões. Se tiverem dificuldades em escoar esses milhões podemos ajudar com sugestões.

O dr. Rui podia começar a pronunciar-se sobre a educação. Isto de estar sempre calado…

Informe-nos quais as escolas que vão fechar.

Gostávamos de saber onde vão ser construídas as novas escolas de Castro Daire e das Termas do Carvalhal e quantos alunos vão ter . A de Castro Daire vai ser construída onde querem os pais e os professores ou onde quer o sr. Presidente e técnicos?

Quanto à nova escola das Termas do Carvalhal, parece que não há polémica como em Castro Daire. Lá os pais não se importarão com o local, que seja construída mais acima ou mais abaixo. Pelo menos, nunca nos constou nada. Por isso, lá deve estar tudo pacífico. Para eles, o que é preciso é fazer a escola. E vai ter pavilhão e biblioteca?

Fomos informados que também vai ser construída uma escola em Parada de Ester. É verdade? Para quantos alunos ? É só para os de Parada ?

Diga alguma coisa dr. Rui! Fale connosco porque a equipa dos “Ecos” é porreira, pá!. O dr. Rui não sabe dizer-nos nada acerca do seu conterrâneo - dr. José Manuel? Soubemos que ele foi um “mouro” de trabalho na feira medieval. Ele também não está na câmara? Não tivemos conhecimento de que tivesse abandonado. Mas, o que tem feito?

Para sabermos das suas lides partidárias e camarárias e para adiantarmos trabalho, fomos à sede do PSD . Não havia lá uma alma e a porta estava fechada, talvez por ser tempo de férias. Será que a direcção do PSD tem reunido? Não se sabe de nada! Será porque não reúne e não faz nada ou porque está tudo em segredo para surpreender? Vamos aguardar, mas alguém podia dizer-nos se esperamos em pé ou se será melhor a gente sentar-se por causa da dor nos ossos.

Quanto ao MIC , nós, os verdadeiros independentes, estamos com “nojo” e ninguém nos arrancará nem mais uma palavra para não nos enganarmos nem voltarmos a enganar ninguém. Deixamos tudo livre para que falem os do PSD e os do PS. E se os do CDS quiserem falar, estejam à vontade.

Compreendido para sempre o silêncio do MIC, o nosso povo não entenderá que continuem calados os outros que aparentemente continuam vivos. Ou o povo só não soube porque também não tocaram os sinos?

Impera o silêncio nesta terra à beira Paiva plantada. Até quando? Ninguém sabe ! Mas o sr. presidente da câmara não será o porta-voz de todos os que estão neste prolongado silêncio ?

Também falará em representação dos do PSD e do sr. Luís Lemos confundindo-os a todos? E não é para confundir? Alguém sabe se o sr. Lemos ainda é do PSD ou se já é do PS? Ninguém sabe e também não diz nada. Está caladinho. Aquele é cá um mistério!


PS: Disseram-nos que o sr. Luís mudou por muito amor à terra. Interesses e vinganças? Nem pensar. Acreditem que foi mesmo um caso de amor e de paixão. Acreditam ou não acreditam? Digam ou contradigam. Nós fazemos “ecos”.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Qualidade da água no Concelho de Castro Daire

ÀGUA ! (A saga continua)


Segundo o site do Município Castrense em www.cm-castrodaire.pt, no 1º trimestre de 2010 (Janeiro, Fevereiro e Março) os resultados das análises laboratoriais efectuadas à qualidade da água para consumo humano foram os seguintes:

ALMOFALA - FORA DOS VALORES
ALVA - FORA DOS VALORES
ARCAS - FORA DOS VALORES
BUSTELO - FORA DOS VALORES
CABRIL - CUMPRE OS VALORES
CAMPO BEMFEITO - FORA DOS VALORES
CANADO - CUMPRE OS VALORES
CASAIS DO MONTE - FORA DOS VALORES
CELA - FORA DOS VALORES
CODEÇAIS DE MÕES - FORA DOS VALORES
COTELO - FORA DOS VALORES
COURA - FORA DOS VALORES
COVELO DE PAIVA - FORA DOS VALORES
CUJÓ - FORA DOS VALORES
CUSTILHÃO - FORA DOS VALORES
EIRIZ - FORA DOS VALORES
ESTER DE BAIXO - FORA DOS VALORES
FOLGOSA - FORA DOS VALORES
GOSENDE - CUMPRE OS VALORES
GOSENDINHO - CUMPRE OS VALORES
GRANJA - FORA DOS VALORES
GRIJÓ DO GAFANHÃO - FORA DOS VALORES
LAMAS - FORA DOS VALORES
LAMELAS - FORA DOS VALORES
MÊA DE BAIXO - CUMPRE OS VALORES
MEZIO - FORA DOS VALORES
MOITA - FORA DOS VALORES
MOLEDO - FORA DOS VALORES
MONTEIRAS - FORA DOS VALORES
MOURA MORTA - FORA DOS VALORES
PARADA - FORA DOS VALORES
PEREIRA - CUMPRE OS VALORES
PICÃO - CUMPRE OS VALORES
RELVA - FORA DOS VALORES
RERIZ - FORA DOS VALORES
ROSSÃO - FORA DOS VALORES
SANTA MARGARIDA - FORA DOS VALORES
SÃO JOANINHO - FORA DOS VALORES
SOLGOS - FORA DOS VALORES
TERMAS DO CARVALHAL - FORA DOS VALORES
TULHA NOVA - CUMPRE OS VALORES
VALE ABRIGOSO - FORA DOS VALORES
VILA SECA - CUMPRE OS VALORES
VITOREIRA - FORA DOS VALORES

Facilmente se poderá concluir que das 44 análises recolhidas, 35 delas (cerca de 80%) obtiveram resultados que se encontram fora do valor paramétrico legislado.

Caso para perguntar:

•Que andam os funcionários responsáveis por este sector a fazer?
•Será que estes já foram chamados à responsabilidade, por quem de direito,por não terem cumprido com a função para a qual são pagos?
•Não terá o Munícipe, uma vez que a paga, direito a consumir água de qualidade?
•Se algo acontecer ao Munícipe em termos de saúde quem irá assumir a responsabilidade?
•Não terão os Munícipes o direito de saber que estão a pagar “gato por lebre”?

Eu, aqui na minha esquina, cá continuarei atento a estas anomalias na água, e não só, do Concelho de Castro Daire, saindo apenas para deslocações á Fonte dos Peixes, felizmente um bem precioso que ainda vamos tendo!

Zé da Esquina

in: http://quatroesquinas.blogs.sapo.pt/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Câmara Municipal de Castro Daire aumentou as taxas

«Nova forma de cumprir promessas eleitorais

Passados que estão cerca de seis meses do início de funções do executivo municipal socialista foi hoje o dia de apresentação na Assembleia Municipal de Castro Daire da melhor forma de cumprir promessas eleitorais.

Quem se recordar ainda da promessa feita, quando em campanha eleitoral, aos microfones das rádios locais pelo actual Presidente do Município de, por uma questão de solidariedade para com os Castrenses, logo que chegasse ao poder baixar o valor das taxas e dos impostos de cariz municipal, poderá acompanhar-me neste raciocínio.

Ora, segundo uma lei aprovada em 2006 que impõe a fundamentação económica do valor das taxas cobradas pelos municípios, a fim de, designadamente, impedir a aplicação de taxas arbitrárias sem qualquer justificação, com data de entrada em vigor diferida até ao 1º dia de Maio do corrente ano, todos os municípios foram obrigados a rever o seu regulamento e tabela de taxas.

Nos termos do nº 1 do artigo 4 dessa lei, o valor das taxas das autarquias é fixado de acordo com o princípio da proporcionalidade e não deve ultrapassar o custo da actividade ou o benefício auferido pelo particular.

Nova lei publicada já em 2007 vem impor igualmente que as taxas dos municípios terão de ter como valor máximo o custo suportado com a prestação do serviço.

Contudo, perante isto, à portuguesa, aí estão as autarquias a lançar mão de uma lei para justificarem a criação de inúmeras taxas em áreas antes englobadas genericamente num campo ou noutro e para, simultaneamente, aumentarem de forma brutal o preço dos serviços que prestam e dessa forma pagarem mão de obra que, eventualmente, por falta de projectos a apreciar, já está a mais ao seu serviço.

Daí, desenvolverem critérios indecifráveis para procurarem justificar, por exemplo, que autenticar (pôr uma assinatura e selo branco) um documento passe a deixar de custar 3 € para passar a custar 10 €. Ou para dizerem que emitir uma certidão de teor de uma página (uma fotocópia com rubrica e selo branco) deixou de custar 5 € para passar a custar 16,63 €. Claro que se o documento tiver 10 páginas custará 166,30 € e por aí adiante!

Se emitir esta certidão custa este valor à autarquia, certamente que algo estará errado!
Mas se fotocopiar uma página passou a custar 1€ em vez de 0,50 €, uma fotocópia A4 da planta do PDM passou de 2,50 € para 31,24 €
Emitir um alvará para construção numa moradia até 250 m2 passou de 30 € para 175,92 € e para um barracão com mais de 500 m2 passou a custar 625,92 €, tudo isso além de outros relevantes acréscimos que só se entenderão quando precisarmos dos respectivos serviços.

Foram estes valores das novas taxas que o executivo municipal socialista castrense fez aprovar hoje em Assembleia Municipal, não por qualquer imposição legal, sim pela vontade de ir ao bolso dos castrenses buscar mais umas centenas de euros sempre que queiram mexer uma palha.

E, nem digam que os outros municípios, Viseu, Porto ou Lisboa, por exemplo, também assim fizeram, porque além de Castro Daire não ter a capacidade económico financeira desses outros (quem não se lembra de terem andado a dizer que éramos o município mais pobre do país?) nalguns casos nesses municípios algumas destas taxas que referi são inferiores.

S. João da Madeira decidiu baixar algumas taxas que praticava em 30% e extinguiu outras.
Mas essa solidariedade não chegou cá.
http://aneldepedra.blogspot.com/

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